domingo, 15 de agosto de 2010
Falsos Profetas
Falso profeta é a rotulação dada a uma pessoa que ilegitimamente se proclama detentora de dons do Espírito Santo. Tal rotulação pode tanto decorrer de um falso dom como do uso do mesmo para fins demagógicos ou demoníacos.
O mais famoso dos falsos profetas do Novo Testamento é o "Falso Profeta" do livro de Apocalipse, cujo nome é repetido por três vezes. Este falso profeta seria um aliado do Anticristo e da besta. A figura do Falso Profeta é um dos maiores mistérios da escatologia.
E o Diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados pelos séculos dos séculos
— Apocalipse 20:10
E a besta foi presa, e com ela o falso profeta que fizera diante dela os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e os que adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre
Os falsos profetas se inserem na igreja a fim de macular a paz e o amor que há em Cristo. Para evitar que isso acontecesse, João escreveu aos crentes e alerta-os para que “não deis crédito a qualquer espírito” (v. 1). Esses falsos profetas, conforme vimos nos estudos anteriores, eram os adeptos do Gnosticismo. A partir da filosofia grega, argumentavam que a matéria era má, por isso, Cristo não poderia ter-se feito carne. Também participavam de práticas pecaminosas sem qualquer temor a Deus, pois achavam que, ao morrerem, os pecados seriam julgados através da destruição do corpo, enquanto que o espírito seria salvo. Esses falsos profetas, baseados num conhecimento que julgavam superior, a gnose - cultuavam a si mesmos, eram arrogantes, ufanavam-se em achar que eram melhores do que os outros, mas lhes faltava o essencial: o amor genuinamente cristão – o ágape. Os falsos profetas eram mundanos, serviam ao deus deste século, amavam a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (I Jo. 2.16,17). Por esse motivo, a igreja não poderia dar crédito a eles (I Jo. 2.7,8), e muito menos amar o mundo que eles amavam (I Jo. 2.15). A igreja precisa ser cautelosa em relação aos falsos profetas, pois Jesus nos advertiu a respeito deles (Mt. 7.15; Mc. 13.22,23), bem como os apóstolos Paulo (At. 20.28-30) e Pedro (II Pe. 2.1).
Os falsos profetas propagam suas mensagens no seio eclesiástico. Muitos dos seus ensinamentos são tão sutis que encontram guarida entre os cristãos mais fervorosos. Para que não sejamos facilmente conduzidos pelo espírito engano (I Jo. 4.1), é preciso depender da Palavra de Deus e da iluminação do Espírito Santo (I Jo. 2.20,27). Ainda que o Espírito possa revelar à igreja, através do dom de discernimento (I Co. 12.10; At. 16.16-18), não podemos nos afastar da Palavra de Deus, pois ela é o critério fundamental na identificação e refutação das profecias falsas (Gl. 1.6-9).
PENSEM NISSO E FIQUEM EM ALERTA!!!
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